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De NY para Salvador: 5 insights de Peu Magalhães sobre a Burger Tour 2025

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O que a capital mundial da gastronomia ensinou a um dos nomes mais inquietos da cena baiana

Em julho de 2025, Peu Magalhães atravessou o Atlântico para representar a Bahia na Burger Tour, evento anual que reúne os maiores nomes do universo das hamburguerias do Brasil.

Ao lado da esposa e sócia Iryna Podusovska, Peu mergulhou na efervescente Nova York não apenas para provar receitas icônicas, mas para absorver estratégias, conectar com nomes globais e revisitar o futuro do food service com olhos baianos e mente internacional.

5 insights de Peu Magalhães em Nova York

Mais do que visitar casas lendárias como Russ & Daughters ou Katz’s Deli, Peu voltou com uma bagagem de conceitos e provocações que estão ajudando a redesenhar o posicionamento do Grupo RED em Salvador.

Abaixo, ele compartilha os 5 principais insights que Nova York trouxe para o seu olhar de empreendedor.

1. Hospitalidade não é detalhe, é estratégia

“No Ivan Ramen, o dono parou tudo para sentar com a gente e explicar cada detalhe do prato. Isso fideliza e transforma”, conta Peu. Em Nova York, a hospitalidade é vista como pilar central do negócio. Desde o food truck da esquina até restaurantes centenários, a experiência do cliente é pensada para criar conexões emocionais, não apenas transações.

2. Simplicidade vende (e encanta)

Cardápios curtos, identidade forte e execução impecável. Essa foi uma das maiores lições. “Nada de mil opções. Os lugares que mais me marcaram tinham foco e personalidade. Isso me fez repensar o poder de simplificar”, revela.

3. Branding é experiência, não só estética

A marca se revela em cada detalhe: da linguagem no atendimento ao tipo de música ambiente. Para Peu, marcas como a Katz’s Deli “não vendem só comida: vendem história, cultura e pertencimento”. A imersão nova-iorquina mostrou que branding vai muito além de logotipo.

4. Inovação com propósito

Nos EUA, a inovação é ousada, mas sempre ancorada em sentido. Seja na tecnologia usada para escalar processos, seja em métodos de preparo, tudo parte de uma pergunta-chave: isso melhora a experiência do cliente? “Ver isso na prática foi inspirador”, diz.

5. Colaboração é o novo luxo

Na cidade que nunca dorme, concorrentes viram aliados. “Muitos se veem como parte de uma comunidade gastronômica. Essa mentalidade colaborativa é um combustível poderoso para crescer”, resume Peu.

Networking global, mentalidade local

Durante a viagem, Peu conectou-se com nomes influentes como George Motz e o time do Harlem Shake. “Essas trocas já estão gerando frutos em Salvador, com ideias aplicadas no RED e no Pirambeira”, afirma.

O Grupo RED, que assina casas como a RED Burger, o bar Purgatório (entre os 500 melhores do mundo) e o afetivo Casa Iryna, segue firme no objetivo de unir qualidade, identidade e inovação. “Trazer uma mentalidade global sem perder nossa essência baiana é o nosso norte.”

Para quem sonha alto

Peu finaliza com um conselho para outros empreendedores: “Viajem. Absorvam. Tropicalizem. Produto bom é obrigação. O diferencial está na experiência e na constância.”

Esses cinco insights de Peu Magalhães sobre sua viagem à Nova York não apenas revelam o que há de mais avançado no food service global, mas também servem como bússola para quem deseja repensar seu próprio negócio com mais propósito e visão de longo prazo.

A jornada de Peu e Iryna mostra que, ao combinar repertório internacional com raízes locais, é possível criar experiências únicas e memoráveis, e, acima de tudo, transformar mentalidades.

Para muitos empreendedores baianos, esse conteúdo já pode ser o primeiro passo rumo a uma virada estratégica.

Iryna Podusovska e Peu Magalhães
Iryna Podusovska e Peu Magalhães – Foto: Divulgação

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Origem lança menu Recôncavo com tributo sensorial à ancestralidade baiana

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Degustação criada por Fabricio Lemos e Lisiane Arouca mergulha na cultura, ingredientes e histórias do entorno da Baía de Todos os Santos

Uma travessia de sabores e memórias conduz o novo menu do restaurante Origem, em Salvador. Batizado de “Recôncavo”, o menu degustação idealizado pelos chefs Fabricio Lemos e Lisiane Arouca presta homenagem à riqueza ancestral do Recôncavo Baiano, território formado por vinte municípios que abraçam a Baía de Todos os Santos e sustentam, há séculos, o alimento, a cultura e a alma do povo baiano.

“Essa é uma viagem pessoal e coletiva, uma forma de revisitar a minha infância em São Francisco do Paraguaçu e de celebrar a força da nossa cultura alimentar”, explica Fabricio. Já Lisiane, nascida em Amargosa, reforça o elo afetivo: “Cresci no Vale do Jequiriçá, e cada sobremesa é uma memória viva do que fomos e somos”.

fabricio e lisiane
Fabrício Lemos e Lisiane Arouca – Foto: Leonardo Freire

Quatro atos, múltiplas emoções

Dividido em quatro atos; “Memórias da Terra e do Mar”, “Tradição e Axé”, “Profundezas, Cultivo e Ancestralidades” e “Terra Doce, Água Doce”, o menu é uma experiência sensorial. Ingredientes como aratu, mariscos, feijão-fradinho, carne de sol, milho, dendê, banana da terra e jabuticaba se desdobram em receitas contemporâneas com alma de resistência.

menu reconcavo completo
Menu Recôncavo completo – Foto: Leonardo Freire

MENU ‘RECÔNCAVO’

ATO 1 – Memórias da Terra e do Mar

  • Pastel de queijo de cabra, mel de uruçu e flores
  • Moqueca de ostra com caldo Kirimurê
  • Pão delícia com carne crocante

ATO 2 – Tradição e Axé

  • Pão de dendê, kefir com mel e manteigas
  • Casquinha de mariscos (sarnambi, maçunim, mapé, sururu) com beiju de massa e dendê

ATO 3 – Profundezas, Cultivo e Ancestralidades

  • Peixe curado, caju, abacate, pipoca de mini arroz e pupunha
  • Lagosta, bisque, cuscuz, milho assado e crispy
  • Peixe do dia com mini arroz de sururu e espuma de coco
  • Polvo com quiabo, agnolotti de feijão-fradinho e fumeiro, jus suíno e cogumelos
  • Carne de sol com mousseline de abóbora defumada, aspargos, meia cura e crispy de cebola

ATO FINAL – Terra Doce, Água Doce

  • Camélia: granita de frutas vermelhas, pêssego e mangaba
  • Jabuticabeira: sorvete de jabuticaba, iogurte, rochedo de chocolate branco, uvas roxas e tuille de batata-doce roxa
  • Paraguaçu: crumble de castanha com doce de banana e frutas vermelhas, doce de leite, creme inglês de amendoim e sorvete de vermute com canela

Cultura e arte no prato e no ambiente

A experiência é reforçada por uma trilha sonora com curadoria de Zé Marcio Alemany, que resgata o samba de roda, as Cabaceiras e os Mascarados. As aquarelas do artista visual Jean Lima, de Feira de Santana, ilustram o cardápio com cores que narram a vida nordestina.

Sobre o Origem

O restaurante Origem é reconhecido por sua proposta de enaltecer ingredientes locais e técnicas da alta gastronomia com forte conexão cultural. Em 2025, foi eleito o Melhor Restaurante do Brasil pela Casual Exame e ocupa atualmente a 68ª posição no Latin America 50 Best Restaurants. Também integra a prestigiada lista da Time dos melhores lugares do mundo para visitar em 2024.


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Festival Tempero Bahia 2025 celebra os biomas do estado

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Caatinga, Umbu, Licuri e mais: evento conecta cultura e gastronomia entre Salvador, interior e litoral

De 28 de agosto a 7 de setembro, a Bahia será palco de uma celebração que une sabor, identidade e biodiversidade.

O Festival Tempero Bahia 2025 celebra os biomas do estado chega com o tema “Biomas da Bahia – Caatinga – Umbu, Mangaba, Licuri, Cana-de-açúcar, Milho e Mandioca”, e promete ser um verdadeiro tributo à riqueza natural do estado.

Com curadoria da chef Tereza Paim, o evento reúne restaurantes e chefs de várias regiões para reinterpretar ingredientes locais com criatividade e afeto.

Mais do que um festival gastronômico, o Tempero Bahia é um manifesto de pertencimento. Em cada prato, um pedacinho da Caatinga, da Ilha, do Recôncavo e da alma baiana. A escolha do tema desta edição reforça o papel da gastronomia como meio de resistência, memória e desenvolvimento sustentável.

Sabores em movimento: Salvador, Morro, Capão e novas paradas

O circuito gastronômico deste ano se espalha por seis destinos: Salvador, Feira de Santana, Vale do Capão, Morro de São Paulo, Vera Cruz e Itaparica. A inclusão de novas localidades, como Vera Cruz e Itaparica, marca uma expansão significativa do festival, ampliando o impacto turístico e cultural da iniciativa.

“A expansão espontânea do Festival demonstra a importância de um produto que une cultura e turismo de forma autêntica”, destaca Djanira Dias, realizadora do evento.

Tempero Bahia 2025: Programação e acesso

Durante os 11 dias de evento, os restaurantes e hotéis participantes irão oferecer menus especiais baseados no tema. A abertura oficial contará com uma programação cultural gratuita no primeiro fim de semana, promovendo ainda mais conexões entre arte, gastronomia e o público local e visitante.

Uma história de sabores

O Tempero Bahia 2025 celebrará 27 edições somadas entre Praia do Forte (19) e Salvador (8). O festival, já consolidado no calendário cultural da Bahia, segue como um importante articulador da economia criativa, valorizando produtores locais, ingredientes nativos e o talento dos chefs baianos.

Para acompanhar os detalhes da programação, acesse o perfil oficial no Instagram: @temperooficial_.

Tempero Bahia 2025
Foto: Rui Rezende

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Além do que os olhos veem: a essência da Cachaça

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Um prefácio editorial sobre identidade, cultura e respeito ao destilado mais brasileiro de todos

Sobre a cachaça artesanal, uma verdade. Por trás de cada gole, há sempre uma história e assim sendo, essas histórias se multiplicam em camadas de tempo, terra e tradição. No Brasil, poucos produtos traduzem com tanta fidelidade a alma de um povo quanto a nossa bebida símbolo: a cachaça.

Mas este não é apenas um texto sobre um destilado. É uma ode à dedicação, ao saber ancestral e à experiência sensorial que pulsa dentro de cada garrafa. Nosso colunista Raimundo Freire, especialista no universo da cana-de-açúcar e profundo conhecedor dos segredos do alambique, nos convida a enxergar além da taça: a entender a bebida como patrimônio, como cultura e como arte líquida.

A seguir, sua crônica inspirada, que, com palavras firmes e sensíveis, redimensiona o lugar dessa bebida no imaginário brasileiro e internacional.


Além do que os olhos veem: a essência da Cachaça

Ao contemplar esta imagem, o que realmente se revela diante de você? Mais do que um simples destilado, a cachaça é um universo de histórias, dedicação e saberes que transcendem o líquido no copo. É a alma do Brasil engarrafada, um convite à descoberta de uma bebida que, embora enraizada em nossa cultura, conquista paladares ao redor do mundo.

Cada gota carrega consigo a DEDICAÇÃO que se inicia muito antes da colheita. É o cuidado minucioso com a terra, a seleção criteriosa das mudas de cana-de-açúcar, cultivadas com esmero para garantir a matéria-prima de excelência. É um processo que exige paciência e um olhar atento a cada etapa, desde o plantio até o ponto ideal de moagem, tudo para que a essência da cana se transforme no melhor destilado.

E essa jornada é guiada pelo CONHECIMENTO. Não apenas aquele adquirido em anos de estudo e pesquisa, mas também o saber atávico, transmitido de geração em geração. É a sabedoria ancestral dos mestres cachaceiros, que, com suas mãos e experiência, transformam a cana em arte. É a fusão da técnica apurada com a intuição de quem compreende profundamente os segredos da terra e do tempo.

A cachaça é, portanto, a sublime conjugação entre a DEDICAÇÃO e o CONHECIMENTO. Ela é a expressão líquida de um legado, um destilado que vai muito além de ser apenas a bebida do povo brasileiro. Com sua complexidade e versatilidade, o aguardente de cana se posiciona como um dos destilados mais consumidos globalmente, um verdadeiro embaixador do sabor e da cultura nacional.

Talvez você não seja um consumidor assíduo do nosso destilado típico, e tudo bem. Mas é impossível ignorar sua rica história, seu valor intrínseco e a diversidade de seus sabores. Menosprezá-lo é subestimar uma parte fundamental da identidade brasileira, um produto que reflete a paixão e o trabalho de inúmeras pessoas

Não se trata de fazer apologia ao consumo irresponsável de álcool. Nosso propósito é convidá-lo a uma experiência. Dê uma chance a esse universo, explore suas nuances e permita-se surpreender. Você descobrirá um mundo de aromas e paladares que talvez nunca tenha imaginado.

a essencia da cachaca artesanal

Lembre-se: priorize sempre marcas registradas e certificadas pelo MAPA (Ministério da Agricultura). Essa é a garantia de qualidade e segurança para a sua saúde.
Evite bebidas sem essa certificação.

Beba menos.
Beba melhor.
Consuma água.
Aproveite mais.

Raimundo Freire, sommelier de Cachaça

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Top 500 Bars: Purgatório Bar reafirma Salvador no mapa mundial da coquetelaria

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Speakeasy baiano figura novamente entre os 500 melhores bares do mundo e inaugura laboratório de inovação

Top 500 Bars pelo segundo ano consecutivo. O Purgatório Bar, um dos mais discretos e criativos speakeasies de Salvador, figura entre os 500 melhores bares do planeta, segundo o prestigiado ranking internacional Top 500 Bars. Em 2025, o bar aparece na 476ª colocação e mantém um feito notável: é o único representante do Norte e Nordeste brasileiro na lista.

salvador purgatorio top 500 bars

Fundado com uma proposta ousada de unir coquetelaria autoral e atmosfera sensorial, o Purgatório vem consolidando sua presença como uma referência nacional, e agora também internacional, no universo da mixologia.

A nova conquista não apenas confirma o talento da equipe comandada pelo bartender e diretor criativo Jonatan Albuquerque, como também posiciona Salvador de forma inédita na rota global da coquetelaria.

“Estar entre os 500 melhores do mundo pelo segundo ano seguido é uma conquista imensa, especialmente para um bar fora dos grandes centros. É um sinal claro de que Salvador entrou, de vez, na rota global da coquetelaria”, afirma Jonatan.

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Jonatan Albuquerque – Foto: Divulgação

Inovação líquida: nasce o Purga Lab

Como parte de sua trajetória de evolução, o Purgatório inaugurou recentemente o Purga Lab, um laboratório de pesquisa e desenvolvimento que representa o próximo passo na coquetelaria de vanguarda.

O espaço técnico é dividido em quatro ambientes equipados com tecnologia de ponta: de centrífuga para clarificação a sistema de gaseificação, passando por Thermomix, sous-vide, forno combinado e um sofisticado Rotavapor, essa, uma tecnologia de destilação a baixa temperatura, rara no Brasil e única em uso permanente em um bar do Norte/Nordeste.

Entre os destaques do Lab está o Ice Room, ambiente exclusivo para produção dos icônicos gelos translúcidos que marcam presença nos coquetéis do bar. O projeto é também uma incubadora de ideias para o Grupo RED, que assina outros empreendimentos criativos na capital baiana, como o Pirambeira Bar e o Casa Iryna.

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Purga Lab – Foto: Reprodução

Reconhecimentos que reforçam a excelência

Além da presença no ranking internacional, o Purgatório soma outros importantes títulos. Em 2023 e 2024, foi eleito pela revista Prazeres da Mesa como dono da Melhor Carta de Drinks do Brasil. E, mais recentemente, venceu o prêmio Sabores de Salvador 2024, promovido pelo Muito Gourmet, na categoria Melhor Carta de Drinks.

O segredo? Uma combinação precisa de criatividade, rigor técnico e valorização da identidade baiana, elementos que transformam cada visita ao bar numa experiência sensorial singular.


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7 dicas irresistíveis para celebrar o Dia Mundial do Chocolate em Salvador

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Onde saborear chocolates artesanais e sobremesas criativas na capital baiana, com opções para todos os gostos e estilos

Celebrado em 7 de julho, o Dia Mundial do Chocolate é mais que uma data para os amantes do doce mais amado do planeta. É também uma oportunidade de valorizar o cacau como patrimônio cultural e agrícola, especialmente aqui na Bahia, berço de plantações centenárias e do renascimento do chocolate de terroir, feito com alma, propósito e sabor.

Afinal, é do solo fértil da Mata Atlântica baiana que brotam alguns dos melhores cacaus do mundo. E Salvador, conectada a esse legado, oferece experiências deliciosas para todos os perfis de chocólatras, dos puristas que buscam opções bean to bar às almas gulosas em busca de sobremesas criativas, veganas ou sem culpa.

Neste roteiro especial, reunimos 2 casas especialistas em chocolate artesanal e 5 sugestões de sobremesas autorais para transformar a data em uma celebração de sabores. Prepare a colher (ou o palito) e venha adoçar seu passeio!

Chocolate com identidade: Casa Opera e Amma, os orgulhos baianos do bean to bar

Casa Opera – Chocolate feito na Pituba, com alma e criatividade

Falar de chocolate artesanal em Salvador e não citar a Casa Opera é praticamente um sacrilégio. Localizada na Pituba, a loja é um verdadeiro ateliê de experiências com o cacau. Ali, tudo é produzido no melhor estilo bean to bar com precisão artesanal e criatividade baiana.

Entre as preciosidades da casa estão as barras intensas, as crocantes lascas, as pipocas caramelizadas com chocolate e o irresistível O Bolo: massa densa de chocolate com ganache cremosa e finalização com nibs crocantes. Um deleite autoral que resume o talento da marca.

Dia Mundial do Chocolate em Salvador
O Bolo – Casa Opera – Foto: Reprodução

Amma – Da floresta ao tablete: um chocolate com propósito

Mais do que sabor, a AMMA Chocolate oferece história, propósito e conexão com a natureza. Produzido com cacau orgânico e biodinâmico do sul da Bahia, o chocolate passa por um processo artesanal completo — fermentação em folhas de bananeira, torrefação delicada, conchagem lenta e moldagem cuidadosa — que respeita a essência do grão e do terroir baiano.

Reconhecida internacionalmente, a AMMA é sinônimo de chocolate puro, ético e vibrante. Suas barras (algumas premiadas) são um convite à degustação consciente.

Dia Mundial do Chocolate em Salvador
Amma – Foto: Reprodução

Do picolé ao tiramisù: 5 sobremesas para adoçar o 7 de julho

1. Manga: Picolé Chocolate & Praliné

Para celebrar o dia Mundial do Chocolate em Salvador, uma opção Leve, crocante e inventiva. Os picolés assinados pela chef patissier Kafe Bassi, no restaurante Manga, têm sabores criativos e são cobertos com uma fina camada de chocolate. Pegue o seu e faça uma caminhada pelo Rio Vermelho, uma forma deliciosa de celebrar o dia e explorar o bairro.

Dia Mundial do Chocolate em Salvador
A versão de Páscoa do Chocolate & Praliné do Manga – Foto: Reprodução

2. Orí: Uma “Explosão” sem culpa

Para quem busca prazer sem culpa, a chef Lisiane Arouca criou uma sobremesa funcional e surpreendente. A Explosão combina bolo quente de chocolate com coco, brigadeiro mole, creme de paçoca, nibs de cacau e sorvete de frutas vermelhas zero açúcar. Tudo sem glúten, sem lactose e zero açúcar.

Dia Mundial do Chocolate em Salvador
Explosão do Orí – Foto: Leonardo Freire

3. Cremonini: A jóia Vegana

Elegância e consciência se encontram nesta torta vegana do chef Massimo Cremonini. A La Goia une castanhas e ganache de chocolate com leite de coco em uma sobremesa rica, cremosa e livre de ingredientes de origem animal. Alta gastronomia em versão 100% vegetal.

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La Gioia do Cremonini Ristorante – Foto: Gabriel Brawne

4. Feito com Amor: O New York Roll viral do Instagram

Direto das redes sociais para a vitrine da confeitaria Feito com Amor, o New York Roll é um bom motivo para comemorar o Dia Mundial do Chocolate. Feito com massa folhada crocante, recheios como creme de baunilha ou chocolate e cobertura generosa de chocolate puro. Visual impactante e sabor que conquista ao primeiro mordida.

feito com amor
New York Roll do Feito com Amor – Foto: Reprodução

5. Tiramisù à Nossa Moda – Pasta em Casa

No Pasta em Casa, o clássico italiano ganha releitura criativa do chef Celso Vieira. Camadas de creme, café e chocolate se alternam em um equilíbrio delicado e generoso, que representa bem o espírito da casa: comida afetiva com sofisticação e sabor marcante.

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Tiramisù à Nossa Moda do Pasta em Casa – Foto: Reprodução

Curiosidade final: o chocolate já foi moeda e ainda vale ouro

Antes de virar sobremesa, o cacau era usado como moeda por civilizações pré-colombianas. Hoje, o bom chocolate continua precioso, seja em forma de barra artesanal, torta vegana ou picolé crocante. Em Salvador, o Dia Mundial do Chocolate é um convite ao prazer com identidade e propósito.


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Purgatório Bar celebra Dia do Rock com blues-rock intimista e drinks inspirados na “Divina Comédia”

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Na Pituba, bar premiado une música ao vivo e coquetelaria autoral em noite especial

Na próxima terça-feira, 9 de julho, o Purgatório Bar, localizado no bairro da Pituba, em Salvador, promove uma celebração especial para marcar o Dia do Rock.

Com dois shows exclusivos do guitarrista e cantor Eric Assmar e uma nova carta de drinks autorais, a casa une sua coquetelaria premiada à energia do blues-rock em uma noite que promete ser memorável.

Eric Assmar: o blues autoral encontra no Dia do Rock

Dono de uma sonoridade sofisticada e visceral, Eric Assmar é presença confirmada na programação do Dia do Rock do Purgatório. Serão duas apresentações em formato intimista: a primeira das 20h às 21h30; a segunda, das 23h à 0h30. No repertório, o público poderá mergulhar em composições autorais e releituras de clássicos do blues e do rock, com a assinatura de um dos nomes mais respeitados do gênero no Brasil.

O ambiente aconchegante e a acústica refinada do bar criam o cenário perfeito para uma experiência sonora envolvente, que prioriza o diálogo entre música, atmosfera e público.

Eric Assmar jose roberto
Eric Assmar – Foto: José Roberto

Coquetéis celestiais: a nova carta inspirada em “O Paraíso” de Dante

A celebração marca também o lançamento da nova carta de drinks do Purgatório, batizada a partir do terceiro livro da obra-prima de Dante Alighieri, “A Divina Comédia”. Inspirada em “O Paraíso”, a seleção conta com nove coquetéis autorais, cada um representando uma esfera celeste.

As criações evocam leveza, pureza e elevação sensorial, com insumos refinados, apresentações etéreas e uma proposta de harmonização que vai além do paladar. É uma viagem líquida pelo cosmos poético de Dante, reinterpretado com alma baiana.

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A nova carta de drinks é inspirada no Paraíso da Divina Comédia – Foto: Reprodução

A assinatura do chef Edu Moraes

Por trás dessa nova fase criativa está o chef Edu Moraes, ex-participante do programa Top Chef, que imprime à carta a mesma ousadia e sofisticação que marcam sua cozinha. Com um olhar apurado para texturas, aromas e narrativas sensoriais, Moraes une literatura, espiritualidade e gastronomia em uma coquetelaria de vanguarda.

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Edu Moraes – Foto: Divulgação

Reconhecimento e atmosfera

Eleito o bar com a Melhor Carta de Bebidas do Brasil em 2023 e 2024 e o Sabores de Salvador 2025, o Purgatório também figura entre os Top 500 Bars do mundo — feito inédito para um bar do Norte-Nordeste.

Instalado na Pituba, o espaço combina ambientação elegante, carta versátil e curadoria musical de excelência, mantendo-se como um dos polos mais inovadores da cena noturna de Salvador.

As reservas para o evento já estão disponíveis no site oficial (www.purgatoriobar.com.br). O couvert artístico custa R$ 30.

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Purgatório Bar – Foto: Divulgação

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Onde comer pizza napolitana em Salvador: 4 casas imperdíveis para o Dia da Pizza

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Uma celebração com sotaque italiano para quem ama pizza napolitana em Salvador

No dia 10 de julho, o Brasil celebra oficialmente o Dia da Pizza, uma data que reverencia um dos pratos mais amados do mundo. E cada vez mais, nota-se em Salvador o aumento da preferência por pizzas no estilo napolitano (ou ao menos próximo dele, para os puristas): massas de fermentação lenta, farinha tipo “00”, ingredientes selecionados e, em alguns casos, até ingredientes com Indicação Geográfica Protegida (IGP). É um movimento que traduz a sofisticação do paladar local e a busca por experiências gastronômicas mais autênticas.

Selecionamos quatro casas que se destacam pela técnica, atmosfera e sabor. Prepare-se para uma viagem de sabores diretamente de Nápoles ao seu prato.

Mistura Itapuã: sofisticação mediterrânea no Farol de Itapuã

O grande destaque vai para o novo espaço do Mistura, que acaba de inaugurar uma trattoria e pizzeria dentro do seu tradicional restaurante no Farol de Itapuã com pizzas de um nível elevado. Com mais de três décadas de história, o Mistura renova sua proposta com uma pegada mais contemporânea e descontraída. Comandado por Paolo Alfonsi, o cardápio agora inclui a verace pizza napoletana, preparada com massa de fermentação natural de até 48 horas, farinha italiana de alta qualidade e bordas aeradas.

A varanda renovada, o playground para crianças e a vitrine aberta onde os pizzaiolos brilham em cena completam a experiência.

“Quando penso em pizza, penso em Nápoles. Em um gesto de afeto, de partilha… e é esse espírito que queremos resgatar”, diz Paolo Alfonsi.

Pizza napolitana em Salvador
Mistua Itapuã – Foto: Divulgação

Isola Cucina Italiana: tradição sarda com alma napolitana

O Isola Cucina Italiana é comandado pelo chef Marco Caria, natural da Sardenha, que imprime sua herança mediterrânea com respeito à tradição italiana. A casa utiliza farinhas italianas de alta qualidade e um pelato igualmente nobre.

No cardápio, destaque para a Diavola, com salame picante, e a elegante Quattro Formaggi com gorgonzola italiano. A vista para o mar do Rio Vermelho completa o cenário.

Pizza napolitana em Salvador
Gamberi e Pesto – Isola Cucina Italiana – Foto: Reprodução

Casa Nero: duas unidades e um novo sabor para o Dia da Pizza

A Casa Nero agora tem duas unidades: a original, no Horto Florestal, e a mais recente em Vilas do Atlântico, em Lauro de Freitas. O ambiente acolhedor, o serviço atencioso e a massa de fermentação lenta seguem como marca registrada da casa.

Para o Dia da Pizza, a novidade é o lançamento do sabor “Burrata al Pomodori”, uma celebração da simplicidade e elegância: molho de tomates frescos, burrata cremosa e manjericão.

Pizza napolitana em Salvador
Caprese da Nero – Foto: Reprodução

Acqua & Farina (La Pasta Gialla): pizza com alma italiana na Pituba

A Acqua & Farina funciona dentro do La Pasta Gialla da Pituba, franquia do renomado chef Sergio Arno. A casa entrega pizzas com massa de fermentação lenta, forno a lenha e ingredientes de alto padrão. O ambiente é elegante e intimista, perfeito para quem busca uma experiência mais reservada.

As pizzas seguem o estilo napolitano com leveza e rigor. A Margherita Classica é um clássico certeiro, acompanhada por uma carta de vinhos selecionada.

Dia da Pizza
Acqua & Farina na Pituba – Foto: Reprodução

Por que o Dia da Pizza é comemorado em 10 de julho?

A celebração brasileira da pizza tem data marcada: 10 de julho. A origem remonta a 1985, quando o então secretário de turismo do Estado de São Paulo organizou um concurso para eleger as melhores pizzas nos sabores muçarela e margherita. O sucesso do evento foi tão grande que a data acabou oficializada como o Dia da Pizza no Brasil e, assim o dia da Pizza faz 40 anos de tradição.

Mas, para entender o fascínio global por essa iguaria, é preciso olhar para trás. Registros de pães achatados assados com ingredientes simples datam de civilizações antigas, como egípcios e gregos. No entanto, foi em Nápoles, no sul da Itália, entre os séculos XVII e XVIII, que a pizza ganhou forma e identidade.

O momento mais emblemático veio em 1889, quando o pizzaiolo Raffaele Esposito preparou uma receita especial para homenagear a rainha Margherita de Saboia: molho de tomate, mozzarella e manjericão, representando as cores da bandeira italiana. Nascia assim a icônica pizza Margherita.

Com o tempo, a pizza napolitana conquistou o mundo e, em 2017, foi reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Imaterial da Humanidade, preservando suas tradições, modos de preparo e significado cultural.

Hoje, seja nas ruas de Nápoles ou nas pizzarias de Salvador, o que se celebra no Dia da Pizza vai além da receita: é a comunhão em torno da mesa, o prazer da partilha e a paixão por um sabor que atravessa gerações e fronteiras.


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Almacen Pepe promove Wine Tasting com a sommelière Jessica Marinzeck no Shopping Barra

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Uma noite para saborear vinhos da De Martino com harmonizações especiais e a condução de uma das maiores referências do Brasil no universo do vinho

No cenário sofisticado do Almacen Pepe, na unidade do Shopping Barra, o próximo dia 8 de julho será marcado por uma imersão sensorial voltada aos apaixonados por vinho e alta gastronomia.

A partir das 19h, o espaço recebe a sommelière Jessica Marinzeck para conduzir o evento “Wine Tasting”, uma degustação guiada com rótulos da vinícola chilena De Martino e harmonizações exclusivas.

Em parceria com a Importadora Berkmann, o evento promete unir excelência enológica e curadoria gastronômica em um formato que privilegia o paladar e a experiência.

Jessica Marinzeck: a convidada da noite

Com formação de peso e reconhecimento internacional, Jessica Marinzeck é mestranda em Comportamento do Consumidor pela ESPM, detentora do WSET Diploma, certificada pela Court of Master Sommeliers e apontada pela WSET, em 2019, como uma das 50 promessas do mundo do vinho. Sua presença confere ao evento um caráter quase acadêmico, mas sem perder a leveza do prazer de beber bem.

Almacen Pepe promove Wine Tasting com a sommelière Jessica Marinzeck no Shopping Barra
Jessica Marinzeck – Foto: Divulgação

Menu harmonizado: cada taça, uma história

A seleção de vinhos da noite é assinada pela De Martino, vinícola reconhecida por seu compromisso com terroirs expressivos e práticas sustentáveis. Para cada rótulo, um prato foi escolhido para realçar nuances, equilibrar texturas e ampliar a experiência sensorial.

Confira o cardápio da noite:

  • De Martino Estate Reserva Sauvignon Blanc — Mini ceviche
  • De Martino Legado Gran Reserva Chardonnay — Carpaccio de carne com pistache
  • De Martino Single Vineyard Tres Volcanes Chardonnay — Gambas al ajillo
  • De Martino Estate Reserva Carmenere — Mini risoto de funghi
  • De Martino Legado Gran Reserva Carmenere — Mini filé ao poivre com purê de mandioquinha

Como participar

O investimento para essa noite enogastronômica é de R$ 150 por pessoa. As vagas são limitadas, garantindo uma experiência intimista e cuidadosamente conduzida. Reservas podem ser feitas pelo número (71) 99178-6565.

Mais que uma simples degustação, o Wine Tasting do Almacen Pepe é um convite à descoberta, ao refinamento e ao prazer de compartilhar bons momentos em Salvador.

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Unidade da Barra do Almacen Pepe – Foto: Divulgação

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Do dendê ao algoritmo: como a IA está mudando a cozinha baiana

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Entre a moqueca e os dados: a nova encruzilhada da gastronomia de Salvador

Hoje na cozinha baiana, de um lado, o cheiro inconfundível do dendê e o som da panela de barro borbulhando com a moqueca. Do outro, gráficos, dashboards e relatórios preditivos apontando tendências de consumo. A cena que parece improvável já começa a fazer parte da rotina de alguns restaurantes de Salvador. A tecnologia, especialmente a Inteligência Artificial (IA), está invadindo cozinhas e escritórios, e provocando uma discussão urgente: Até onde a tradição da cozinha baiana pode ou deve ser guiada por algoritmos?

Inteligência Artificial na cozinha baiana? Sim, e de formas bem distintas

Chef Ricardo Vallari, à frente do Cia do Sertão e do Proa Gastrôbar, enxerga a tecnologia com olhar crítico, mas também com abertura. “No caso do algoritmo das redes sociais, sim, há risco. Eles acabam apresentando só o que confirma o perfil de consumo da pessoa e isso limita as influências e a diversidade criativa”, aponta. Por outro lado, ele vê a IA como uma aliada quando bem direcionada: “Pode ser uma ferramenta poderosa até para o resgate de literaturas identitárias que não temos acesso.”

No Joca Mesa Bar, no Santo Antônio Além do Carmo, o chef Jota Moraes ainda mantém distância da IA nos processos criativos. “Sou saudosista. Cozinhar é gesto de amor, é humano. Isso não tem tecnologia”, diz, num tom quase poético. Ele admite, porém, que fora da cozinha, já está implementando sistemas de gestão com IA, capazes de gerar relatórios por comando de voz.

Já o chef e empresário Rafael Zacarias, da Bravo Burger & Beer e da Z Forneria, apresenta um olhar técnico e estratégico. “Passei a usar IA para estruturar treinamentos internos com fundamentos. Depois, para formatar modelos de negócios com base em cases pelo mundo. E mais recentemente, na padaria, venho usando para desenvolver produtos novos e melhorar processos e receitas.” Ele representa a geração que usa dados como alavanca de qualidade e expansão, sem perder a identidade do produto.

Tradição como bússola, tecnologia como ferramenta

Referência quando o assunto é cozinha baiana, a chef Tereza Paim, do Casa de Tereza, é direta: “Trabalho com o mesmo cardápio há 22 anos. Nosso lugar na Gastronomia é de preservar nossas tradições.” Mas ela também se apoia na tecnologia, desde que com discernimento. “Usamos IA para análise de dados de gestão e comunicação. IA é um facilitador, mas não deve ser muleta.”

Para ela, o futuro passa pelo equilíbrio. “Basta seguir respeitando nossas tradições, nossos sabores, saberes e fazeres com execuções cada dia mais aprimoradas. Tem mercado para tudo e para todos. E acredito que pagarão cada vez mais pelo que é artesanal, pelo que tem propósito.”

Um cliente que também está mudando

Ricardo Vallari observa que o paladar e o comportamento de consumo em Salvador estão em transformação. “Não só o paladar, mas o padrão de consumo. Vejo um movimento de resgate da experiência dos anos 90: serviço mais próximo, linguagem simples. A tendência dos botecos estrelados é um exemplo disso”, analisa.

No Proa e no Cia do Sertão, ele já sente os efeitos dessa nova leitura de mercado: “Tenho apostado em menos complexidade nas receitas e mais construção de sabor e padronização. O cliente que busca inovação e criatividade é uma parcela pequena. O foco tem sido alinhar expectativa e entrega.”

Entre o humano e o digital: o futuro à mesa

Perguntados sobre como imaginam o futuro da cozinha baiana, as respostas variam, mas seguem um fio comum: a tecnologia é inevitável, mas o coração da cozinha continua humano.

Para Tereza Paim, “Salvador vai seguir junto com o mundo, mas sempre preservando seu DNA cultural.” Ricardo Vallari projeta um cenário de mais eficiência operacional: “Vejo redução de trabalhos repetitivos, automatização de respostas no delivery, conversão de medidas de receitas… tudo isso pode ajudar a reduzir custos.”

Já Jota Moraes deixa uma imagem poderosa no ar: “Se um dia nosso acarajé ou o abará saírem de uma linha de produção automatizada, teremos perdido a primeira batalha da ‘guerra dos homens contra as máquinas’.”

E talvez seja justamente essa a síntese do momento: A cozinha baiana está pronta para abraçar o futuro, mas sem abrir mão do que a torna única: o sabor, a história e o afeto em cada prato.


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