Início Blog

Boa Lembrança 2025: Novo risoto do Casa de Tereza celebra Chapada e solidariedade

0

Nova edição celebra as azeitonas da Chapada Diamantina e apoia o Hospital Martagão Gesteira

Em Salvador, tradição e afeto se encontram à mesa no novo Prato da Boa Lembrança 2025 do restaurante Casa de Tereza.

A chef Tereza Paim, apresenta o “Risoto de carne de panela com crocante de azeitona e castanha”, uma criação que celebra o terroir da Chapada Diamantina ao utilizar azeitonas cultivadas em Piatã, cidade que desponta como produtora de ingredientes nobres no interior da Bahia.

Risoto da Chapada
Risoto da Chapada – Foto: Divulgação

A receita, além de rica em sabores e texturas, chega acompanhada de uma causa nobre. Parte do valor arrecadado com a venda do prato será destinada ao Hospital Martagão Gesteira, referência em pediatria no estado. “É um prato com alma. Alimenta o corpo e o coração, e ainda ajuda a transformar vidas”, afirma a chef Tereza.

tereza paim
Tereza Paim – Foto: Divulgação

Prato que vira arte e memória

Mais que uma refeição, o lançamento integra o circuito da Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança (ARBL). Os clientes que degustarem o risoto ganham um prato em cerâmica pintado à mão, com design exclusivo inspirado na cultura baiana — um verdadeiro troféu para colecionadores e apaixonados pela gastronomia afetiva.

“É uma honra manter viva essa tradição que valoriza tanto a memória gustativa quanto a arte popular brasileira”, ressalta Tereza Paim, que tem no Casa de Tereza um ponto de encontro entre a culinária de raiz e o compromisso social.

Onde provar

Localizado no Rio Vermelho, o Casa de Tereza é conhecido por unir gastronomia autoral, ambiente acolhedor e ingredientes de origem certificada. Para o Dia dos Pais, o restaurante já está com reservas abertas. Uma oportunidade especial para celebrar em família com um prato Boa Lembrança 2025 e ainda contribui com uma causa maior.

Serviço:
Onde: Casa de Tereza – Rua Odilon Santos, 45 – Rio Vermelho
Reservas: (71) 3329-3016
Instagram: @casadetereza_


Siga o Muito Gourmet no Instagram e fique por dentro de todas as novidades gastronômicas de Salvador!

Minibar Gem recebe Sebastian Alarcon e Luli Moreira em collab exclusiva

0

Encontro gastronômico no Caminho das Árvores une alta coquetelaria e hambúrguer premiado de Belo Horizonte

Na próxima sexta-feira, 18 de julho, a partir das 19h, o Minibar Gem, comandado pelos chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, se transforma em palco de um encontro gastronômico singular. A casa, conhecida por sua atmosfera intimista e cozinha de autor, recebe o bartender Sebastian Alarcon e a chef Luli Moreira, do icônico Nimbos Bar de Belo Horizonte, para uma noite de collab que promete provocar os sentidos.

Com vagas limitadas e atendimento apenas mediante reserva, o evento oferece um menu à la carte especial que combina a sofisticação criativa da coquetelaria de Alarcon com os sabores intensos e afetivos do hambúrguer que consagrou o Nimbos.

Entre as entradas, destaque para a burrata com camarão e o bisque de cogumelos servido com focaccia artesanal. No centro das atenções, o Shablei — hambúrguer suculento com requeijão de corte, cebola caramelizada, rúcula, bacon e toque de mel — é a estrela do cardápio. Uma criação que transcende o fast food e mergulha no universo da comfort food de alta performance.

Para fechar a experiência com doçura, a sobremesa homenageia o México com churros servidos com chantilly de leite Ninho, sorvete de doce de leite e farofinha crocante.

A carta de drinques, elaborada exclusivamente para a noite por Sebastian Alarcon, promete acompanhar cada etapa da refeição com harmonizações surpreendentes. Um verdadeiro desfile de aromas, texturas e personalidade no copo.

minibar gem 2
Minibar Gem – Foto: Leonardo Freire

Serviço

Data: 18 de julho, sexta-feira, a partir das 19h
Local: Minibar Gem — Alameda das Algarobas, 74, Caminho das Árvores
Reservas: Via WhatsApp +55 (71) 99202-4587
Importante: Vagas limitadas. Atendimento apenas com reserva.


Siga o Muito Gourmet no Instagram e fique por dentro de todas as novidades gastronômicas de Salvador!

Salvador recebe o Wine Tasting Porto a Porto com 200 rótulos de vinhos internacionais

0

Capital baiana entra no circuito nacional de experiências enogastronômicas exclusivas

Pela primeira vez, Salvador será palco de um dos eventos mais prestigiados do calendário enogastronômico brasileiro: o Wine Tasting Porto a Porto. No dia 12 de agosto, o Hotel Intercity Salvador recebe uma verdadeira celebração dos vinhos importados, reunindo cerca de 200 rótulos consagrados de países como Portugal, Espanha, Itália, França, Argentina, Chile e Uruguai.

A experiência, exclusiva para profissionais do setor e convidados especiais, promete mais do que apenas degustações. Serão 20 estações temáticas, onde enólogos e representantes das vinícolas estarão disponíveis para apresentar suas safras e conversar sobre os terroirs que definem cada garrafa. Um mergulho sensorial em tradições, histórias e sabores do Velho e Novo Mundo.

Paganini e a fusão entre vinho e alta gastronomia

Para harmonizar com os vinhos, o evento trará um menu especial com produtos da marca italiana Paganini, com receitas como massas artesanais, risotos cremosos, polenta e couscous. A proposta é unir sabores emblemáticos à sofisticação dos vinhos, reforçando a conexão entre gastronomia e cultura.

Porto a Porto e o protagonismo baiano no mercado de vinhos

Com mais de 25 anos de trajetória, a Porto a Porto é uma referência em importação de vinhos e produtos gourmet no Brasil. Sob comando dos irmãos Pedro e Fernando Oliveira, a empresa aposta agora no crescimento do mercado baiano, tanto que escolheu Salvador como cidade-chave para o Wine Tasting e como sede de seu mais novo showroom, inaugurado em 2023 no Horto Florestal.

“A Bahia representa um mercado em plena ascensão”, afirma Breno Menezes, gerente da filial Salvador. “É uma honra trazer esta experiência internacional aos nossos clientes e consolidar Salvador como um polo enogastronômico.”

Presenças internacionais e networking de alto nível

Entre os nomes confirmados na Wine Tasting Porto a Porto estão executivos e enólogos de vinícolas icônicas como João Portugal Ramos, CARMIM, Marqués de Tomares, VOGA, Moillard, Norton, Santa Carolina, Bodega Montes Toscanini, entre outras. Um momento raro de encontro direto entre o mercado baiano e os bastidores das grandes casas vinícolas do mundo.

Após Salvador, o evento segue para Recife, dando continuidade à rota Porto a Porto pelos principais centros gastronômicos do país.


Serviço
Wine Tasting Porto a Porto
Onde: Hotel Intercity Salvador
Quando: 12 de agosto, das 15h às 21h
Evento fechado para convidados


Siga o Muito Gourmet no Instagram e fique por dentro de todas as novidades gastronômicas de Salvador!

Por que seguimos bebendo vinho tinto errado?

0

Uma provocação sensorial em plena Salvador: será que ainda faz sentido empurrar vinho tinto com sushi?

Calor de 30 graus. Sushi na mesa. E uma taça generosa de um vinho tinto encorpado para acompanhar. Essa cena, tão comum em Salvador, e nas mesas brasileiras em geral, é o ponto de partida para a nova reflexão da sommelière Carol Souzah.

Com sua escrita afiada e saborosamente crítica, Carol convida os leitores a repensarem hábitos enraizados e desafia a supremacia do vinho tinto como escolha automática, independentemente do prato ou da estação.

Afinal, por que o brasileiro ainda vê no vinho tinto e potente um sinônimo absoluto de sofisticação? E o que podemos aprender com culturas que já transformaram seu modo de beber — como os ingleses, que hoje celebram brancos leves, rosés secos e espumantes gastronômicos?

Mais do que uma crítica ao tinto fora de hora, este artigo é um convite: a expandir o repertório, afinar o paladar e viver o vinho com mais intenção, curiosidade e prazer. Porque, como Carol defende com paixão, vinho bom é aquele que faz sentido, no prato, no clima e na boca.


Por que seguimos bebendo vinho tinto errado?

Já virou um clássico nas mesas brasileiras: tá calor? Tinto. Tá frio? Tinto. Vai comer peixe, carne, pizza ou pastel? Tinto também. Malbec, de preferência. Cabernet, se tiver. Se for encorpado, com barrica e tanino sobrando, melhor ainda.

O vinho tinto encorpado virou o padrão absoluto de consumo por aqui, e em Salvador, então, nem se fala. Ele reina soberano nas cartas e nas escolhas, independentemente do prato, do clima ou do contexto.

A pergunta é simples: por que isso ainda acontece?

A resposta cabe em duas palavras: repertório e curiosidade.

O brasileiro foi educado a ver o vinho tinto como sinônimo de elegância, sofisticação e qualidade. A cor escura virou fetiche, e qualquer vinho que não seja “potente” é tido como fraco, sem graça ou inferior. Acontece que essa ideia é ultrapassada, e, não sobrevive ao paladar quando a comida entra em cena.

Quem vive em Salvador sabe: basta entrar num restaurante japonês, inclusive nos mais tradicionais, e o que predomina nas mesas são garrafas de vinho tinto. Tinto com salmão cru. Tinto com atum. Tinto com arroz avinagrado e molho de soja.

A real é que essa combinação não faz o menor sentido sensorial.

O tanino do vinho entra em atrito com as proteínas do peixe cru, gerando um gosto metálico na boca, amargor persistente e uma secura que trava o paladar. Em vez de frescor, peso. Em vez de prazer, conflito.

É como usar casaco de lã em dia de praia. Você pode? Pode. Mas… por que faria isso?

Enquanto isso, em países com repertório mais desenvolvido, como a Inglaterra, o cenário é outro.

Segundo a OIV (Organização Internacional da Vinha e do Vinho) e a revista Decanter, os vinhos mais consumidos atualmente no Reino Unido são Prosecco, espumantes ingleses, rosés secos e brancos leves como Sauvignon Blanc e Pinot Grigio. O consumo de vinho tinto caiu de cerca de 48% para 40% nas últimas duas décadas, enquanto os brancos e rosés assumiram o protagonismo.

E tem mais: basta a temperatura chegar aos 20 °C que as vendas de rosé no verão inglês disparam 150%, segundo dados da rede Waitrose e da consultoria CGA Strategy. O rosé Champagne, por exemplo, já representa 15% de todas as garrafas de Champagne vendidas no país.

Isso mostra uma coisa: paladar se educa.

E repertório se constrói.

Os ingleses não bebem mais espumante ou branco porque estão “de modinha”. Eles consomem esses vinhos porque fazem sentido com o clima, com os pratos, com o momento. Isso é maturidade de consumo.

Enquanto isso, por aqui, seguimos empurrando Malbec com sushi e nos churrascos sob o sol escaldante do verão baiano. Quando, na verdade, poderíamos muito bem estar acompanhando essas ocasiões com um bom espumante: fresco, versátil, que limpa o paladar da gordura da carne e ainda acompanha lindamente peixes crus. Aliás, minha gente, espumante vai bem com tudo.

Na minha trajetória com o vinho, essa mudança de perspectiva me alcançou há muito tempo. Hoje, minhas escolhas pessoais passam longe do que é apenas potente. Tenho preferido os brancos leves e frescos, com acidez que limpa o paladar e convida ao próximo gole. Me apaixonei pelos laranjas, especialmente quando o prato exige estrutura, eles têm tanino, textura, profundidade e, ao mesmo tempo, leveza.

E nos tintos, o que me encanta são os mais leves e gastronômicos. Aqueles que expressam o terroir com verdade, sem maquiagem, sem intervenção excessiva. Que não tentam ser maiores do que são.

Essa é a minha verdade, e é isso que ensino.

Nas minhas degustações, harmonizações e cursos, eu prego a palavra dos brancos e dos tintos leves. Estimulo meus alunos e clientes a sair da zona de conforto e provar o que nunca beberiam sozinhos. Porque é aí que mora a transformação do gosto.

Abrir a cabeça e o paladar é também experimentar outras cores e sensações.

Um branco de acidez vibrante levanta um prato. Um espumante brut traz leveza e clareza ao paladar. Um rosé seco e gastronômico pode acompanhar desde frutos do mar a queijos de massa mole.

E os vinhos laranja, então? Um espetáculo à parte.

Feitos com uvas brancas vinificadas com as cascas, eles trazem estrutura, tanino sutil e uma textura que acompanha comida tailandesa, pratos com curry, queijos curados e até moquecas com dendê. São vinhos gastronômicos, complexos e de final longo, perfeitos para quem quer sair da mesmice e viver o vinho com profundidade.

Mas o preconceito ainda pesa. Especialmente quando falamos de vinhos naturais.

No Brasil, o consumo desse estilo é irrisório. E o pouco que se fala é quase sempre com um tom de deboche: “são vinhos rústicos demais”, “instáveis”, “cheiram mal”, “vinho com defeito”. O problema é que quem repete isso raramente provou bons vinhos naturais.

Como já falei em outra coluna, a verdade é que grande parte dos vinhos mais desejados do mundo hoje são naturais. Produtores icônicos da França, Itália, Eslovênia, Espanha e até Argentina migraram para esse tipo de produção. Os vinhos de maior prestígio em cartas de restaurantes premiados muitas vezes são naturais, biodinâmicos ou de mínima intervenção.

Isso não é tendência. É um caminho sem volta.

Porque o consumidor que aprofunda seu repertório busca pureza, autenticidade e identidade. E isso, muitas vezes, só se encontra onde há menos maquiagem e mais verdade na taça.

Não se trata de abandonar o vinho tinto. Ele é maravilhoso, quando bem escolhido e no contexto certo. Tenho um tinto brasileiro que amo profundamente: o Dom Dionysius Merlot, da Serra Gaúcha, assinado por Ivan Tisatto. Um exemplar de baixa intervenção, que mostra o terroir com autenticidade, delicadeza e elegância.

Queria que todo mundo nesse Brasil tivesse a chance de provar essa belezura, um vinho gastronômico, puro, cheio de alma. Aquele vinho que não se esquece. Leve, elegante e com verdade na taça.

Por isso repito, vinho não pode ser escolha automática. Precisa de intenção.

Mais do que regra, o que proponho é curiosidade.

Explorar, harmonizar, questionar. Trocar o tinto de sempre por uma experiência nova. Porque vinho não é sobre repetir, é sobre descobrir.

E quem bebe vinho com repertório, vive o prazer com mais clareza.

Quem não, segue empurrando tinto com salmão.

Carol Souzah sommèliere e jornalista

Sobre Linha Editorial e a Carol Souzah

Carol Souzah é sommelière, jornalista e nova colunista do Muito Gourmet.

A sommelière abordará inovações no mundo dos vinhos, curiosidades, harmonizações, aspectos socioeconômicos, sustentabilidade, ética na produção e muitas dicas.


Siga o Muito Gourmet no Instagram e fique por dentro de todas as novidades gastronômicas de Salvador!

De NY para Salvador: 5 insights de Peu Magalhães sobre a Burger Tour 2025

0

O que a capital mundial da gastronomia ensinou a um dos nomes mais inquietos da cena baiana

Em julho de 2025, Peu Magalhães atravessou o Atlântico para representar a Bahia na Burger Tour, evento anual que reúne os maiores nomes do universo das hamburguerias do Brasil.

Ao lado da esposa e sócia Iryna Podusovska, Peu mergulhou na efervescente Nova York não apenas para provar receitas icônicas, mas para absorver estratégias, conectar com nomes globais e revisitar o futuro do food service com olhos baianos e mente internacional.

5 insights de Peu Magalhães em Nova York

Mais do que visitar casas lendárias como Russ & Daughters ou Katz’s Deli, Peu voltou com uma bagagem de conceitos e provocações que estão ajudando a redesenhar o posicionamento do Grupo RED em Salvador.

Abaixo, ele compartilha os 5 principais insights que Nova York trouxe para o seu olhar de empreendedor.

1. Hospitalidade não é detalhe, é estratégia

“No Ivan Ramen, o dono parou tudo para sentar com a gente e explicar cada detalhe do prato. Isso fideliza e transforma”, conta Peu. Em Nova York, a hospitalidade é vista como pilar central do negócio. Desde o food truck da esquina até restaurantes centenários, a experiência do cliente é pensada para criar conexões emocionais, não apenas transações.

2. Simplicidade vende (e encanta)

Cardápios curtos, identidade forte e execução impecável. Essa foi uma das maiores lições. “Nada de mil opções. Os lugares que mais me marcaram tinham foco e personalidade. Isso me fez repensar o poder de simplificar”, revela.

3. Branding é experiência, não só estética

A marca se revela em cada detalhe: da linguagem no atendimento ao tipo de música ambiente. Para Peu, marcas como a Katz’s Deli “não vendem só comida: vendem história, cultura e pertencimento”. A imersão nova-iorquina mostrou que branding vai muito além de logotipo.

4. Inovação com propósito

Nos EUA, a inovação é ousada, mas sempre ancorada em sentido. Seja na tecnologia usada para escalar processos, seja em métodos de preparo, tudo parte de uma pergunta-chave: isso melhora a experiência do cliente? “Ver isso na prática foi inspirador”, diz.

5. Colaboração é o novo luxo

Na cidade que nunca dorme, concorrentes viram aliados. “Muitos se veem como parte de uma comunidade gastronômica. Essa mentalidade colaborativa é um combustível poderoso para crescer”, resume Peu.

Networking global, mentalidade local

Durante a viagem, Peu conectou-se com nomes influentes como George Motz e o time do Harlem Shake. “Essas trocas já estão gerando frutos em Salvador, com ideias aplicadas no RED e no Pirambeira”, afirma.

O Grupo RED, que assina casas como a RED Burger, o bar Purgatório (entre os 500 melhores do mundo) e o afetivo Casa Iryna, segue firme no objetivo de unir qualidade, identidade e inovação. “Trazer uma mentalidade global sem perder nossa essência baiana é o nosso norte.”

Para quem sonha alto

Peu finaliza com um conselho para outros empreendedores: “Viajem. Absorvam. Tropicalizem. Produto bom é obrigação. O diferencial está na experiência e na constância.”

Esses cinco insights de Peu Magalhães sobre sua viagem à Nova York não apenas revelam o que há de mais avançado no food service global, mas também servem como bússola para quem deseja repensar seu próprio negócio com mais propósito e visão de longo prazo.

A jornada de Peu e Iryna mostra que, ao combinar repertório internacional com raízes locais, é possível criar experiências únicas e memoráveis, e, acima de tudo, transformar mentalidades.

Para muitos empreendedores baianos, esse conteúdo já pode ser o primeiro passo rumo a uma virada estratégica.

Iryna Podusovska e Peu Magalhães
Iryna Podusovska e Peu Magalhães – Foto: Divulgação

Siga o Muito Gourmet no Instagram e fique por dentro de todas as novidades gastronômicas de Salvador!

Origem lança menu Recôncavo com tributo sensorial à ancestralidade baiana

0

Degustação criada por Fabricio Lemos e Lisiane Arouca mergulha na cultura, ingredientes e histórias do entorno da Baía de Todos os Santos

Uma travessia de sabores e memórias conduz o novo menu do restaurante Origem, em Salvador. Batizado de “Recôncavo”, o menu degustação idealizado pelos chefs Fabricio Lemos e Lisiane Arouca presta homenagem à riqueza ancestral do Recôncavo Baiano, território formado por vinte municípios que abraçam a Baía de Todos os Santos e sustentam, há séculos, o alimento, a cultura e a alma do povo baiano.

“Essa é uma viagem pessoal e coletiva, uma forma de revisitar a minha infância em São Francisco do Paraguaçu e de celebrar a força da nossa cultura alimentar”, explica Fabricio. Já Lisiane, nascida em Amargosa, reforça o elo afetivo: “Cresci no Vale do Jequiriçá, e cada sobremesa é uma memória viva do que fomos e somos”.

fabricio e lisiane
Fabrício Lemos e Lisiane Arouca – Foto: Leonardo Freire

Quatro atos, múltiplas emoções

Dividido em quatro atos; “Memórias da Terra e do Mar”, “Tradição e Axé”, “Profundezas, Cultivo e Ancestralidades” e “Terra Doce, Água Doce”, o menu é uma experiência sensorial. Ingredientes como aratu, mariscos, feijão-fradinho, carne de sol, milho, dendê, banana da terra e jabuticaba se desdobram em receitas contemporâneas com alma de resistência.

menu reconcavo completo
Menu Recôncavo completo – Foto: Leonardo Freire

MENU ‘RECÔNCAVO’

ATO 1 – Memórias da Terra e do Mar

  • Pastel de queijo de cabra, mel de uruçu e flores
  • Moqueca de ostra com caldo Kirimurê
  • Pão delícia com carne crocante

ATO 2 – Tradição e Axé

  • Pão de dendê, kefir com mel e manteigas
  • Casquinha de mariscos (sarnambi, maçunim, mapé, sururu) com beiju de massa e dendê

ATO 3 – Profundezas, Cultivo e Ancestralidades

  • Peixe curado, caju, abacate, pipoca de mini arroz e pupunha
  • Lagosta, bisque, cuscuz, milho assado e crispy
  • Peixe do dia com mini arroz de sururu e espuma de coco
  • Polvo com quiabo, agnolotti de feijão-fradinho e fumeiro, jus suíno e cogumelos
  • Carne de sol com mousseline de abóbora defumada, aspargos, meia cura e crispy de cebola

ATO FINAL – Terra Doce, Água Doce

  • Camélia: granita de frutas vermelhas, pêssego e mangaba
  • Jabuticabeira: sorvete de jabuticaba, iogurte, rochedo de chocolate branco, uvas roxas e tuille de batata-doce roxa
  • Paraguaçu: crumble de castanha com doce de banana e frutas vermelhas, doce de leite, creme inglês de amendoim e sorvete de vermute com canela

Cultura e arte no prato e no ambiente

A experiência é reforçada por uma trilha sonora com curadoria de Zé Marcio Alemany, que resgata o samba de roda, as Cabaceiras e os Mascarados. As aquarelas do artista visual Jean Lima, de Feira de Santana, ilustram o cardápio com cores que narram a vida nordestina.

Sobre o Origem

O restaurante Origem é reconhecido por sua proposta de enaltecer ingredientes locais e técnicas da alta gastronomia com forte conexão cultural. Em 2025, foi eleito o Melhor Restaurante do Brasil pela Casual Exame e ocupa atualmente a 68ª posição no Latin America 50 Best Restaurants. Também integra a prestigiada lista da Time dos melhores lugares do mundo para visitar em 2024.


Siga o Muito Gourmet no Instagram e fique por dentro de todas as novidades gastronômicas de Salvador!

Festival Tempero Bahia 2025 celebra os biomas do estado

0

Caatinga, Umbu, Licuri e mais: evento conecta cultura e gastronomia entre Salvador, interior e litoral

De 28 de agosto a 7 de setembro, a Bahia será palco de uma celebração que une sabor, identidade e biodiversidade.

O Festival Tempero Bahia 2025 celebra os biomas do estado chega com o tema “Biomas da Bahia – Caatinga – Umbu, Mangaba, Licuri, Cana-de-açúcar, Milho e Mandioca”, e promete ser um verdadeiro tributo à riqueza natural do estado.

Com curadoria da chef Tereza Paim, o evento reúne restaurantes e chefs de várias regiões para reinterpretar ingredientes locais com criatividade e afeto.

Mais do que um festival gastronômico, o Tempero Bahia é um manifesto de pertencimento. Em cada prato, um pedacinho da Caatinga, da Ilha, do Recôncavo e da alma baiana. A escolha do tema desta edição reforça o papel da gastronomia como meio de resistência, memória e desenvolvimento sustentável.

Sabores em movimento: Salvador, Morro, Capão e novas paradas

O circuito gastronômico deste ano se espalha por seis destinos: Salvador, Feira de Santana, Vale do Capão, Morro de São Paulo, Vera Cruz e Itaparica. A inclusão de novas localidades, como Vera Cruz e Itaparica, marca uma expansão significativa do festival, ampliando o impacto turístico e cultural da iniciativa.

“A expansão espontânea do Festival demonstra a importância de um produto que une cultura e turismo de forma autêntica”, destaca Djanira Dias, realizadora do evento.

Tempero Bahia 2025: Programação e acesso

Durante os 11 dias de evento, os restaurantes e hotéis participantes irão oferecer menus especiais baseados no tema. A abertura oficial contará com uma programação cultural gratuita no primeiro fim de semana, promovendo ainda mais conexões entre arte, gastronomia e o público local e visitante.

Uma história de sabores

O Tempero Bahia 2025 celebrará 27 edições somadas entre Praia do Forte (19) e Salvador (8). O festival, já consolidado no calendário cultural da Bahia, segue como um importante articulador da economia criativa, valorizando produtores locais, ingredientes nativos e o talento dos chefs baianos.

Para acompanhar os detalhes da programação, acesse o perfil oficial no Instagram: @temperooficial_.

Tempero Bahia 2025
Foto: Rui Rezende

Siga o Muito Gourmet no Instagram e fique por dentro de todas as novidades gastronômicas de Salvador!

Além do que os olhos veem: a essência da Cachaça

0

Um prefácio editorial sobre identidade, cultura e respeito ao destilado mais brasileiro de todos

Sobre a cachaça artesanal, uma verdade. Por trás de cada gole, há sempre uma história e assim sendo, essas histórias se multiplicam em camadas de tempo, terra e tradição. No Brasil, poucos produtos traduzem com tanta fidelidade a alma de um povo quanto a nossa bebida símbolo: a cachaça.

Mas este não é apenas um texto sobre um destilado. É uma ode à dedicação, ao saber ancestral e à experiência sensorial que pulsa dentro de cada garrafa. Nosso colunista Raimundo Freire, especialista no universo da cana-de-açúcar e profundo conhecedor dos segredos do alambique, nos convida a enxergar além da taça: a entender a bebida como patrimônio, como cultura e como arte líquida.

A seguir, sua crônica inspirada, que, com palavras firmes e sensíveis, redimensiona o lugar dessa bebida no imaginário brasileiro e internacional.


Além do que os olhos veem: a essência da Cachaça

Ao contemplar esta imagem, o que realmente se revela diante de você? Mais do que um simples destilado, a cachaça é um universo de histórias, dedicação e saberes que transcendem o líquido no copo. É a alma do Brasil engarrafada, um convite à descoberta de uma bebida que, embora enraizada em nossa cultura, conquista paladares ao redor do mundo.

Cada gota carrega consigo a DEDICAÇÃO que se inicia muito antes da colheita. É o cuidado minucioso com a terra, a seleção criteriosa das mudas de cana-de-açúcar, cultivadas com esmero para garantir a matéria-prima de excelência. É um processo que exige paciência e um olhar atento a cada etapa, desde o plantio até o ponto ideal de moagem, tudo para que a essência da cana se transforme no melhor destilado.

E essa jornada é guiada pelo CONHECIMENTO. Não apenas aquele adquirido em anos de estudo e pesquisa, mas também o saber atávico, transmitido de geração em geração. É a sabedoria ancestral dos mestres cachaceiros, que, com suas mãos e experiência, transformam a cana em arte. É a fusão da técnica apurada com a intuição de quem compreende profundamente os segredos da terra e do tempo.

A cachaça é, portanto, a sublime conjugação entre a DEDICAÇÃO e o CONHECIMENTO. Ela é a expressão líquida de um legado, um destilado que vai muito além de ser apenas a bebida do povo brasileiro. Com sua complexidade e versatilidade, o aguardente de cana se posiciona como um dos destilados mais consumidos globalmente, um verdadeiro embaixador do sabor e da cultura nacional.

Talvez você não seja um consumidor assíduo do nosso destilado típico, e tudo bem. Mas é impossível ignorar sua rica história, seu valor intrínseco e a diversidade de seus sabores. Menosprezá-lo é subestimar uma parte fundamental da identidade brasileira, um produto que reflete a paixão e o trabalho de inúmeras pessoas

Não se trata de fazer apologia ao consumo irresponsável de álcool. Nosso propósito é convidá-lo a uma experiência. Dê uma chance a esse universo, explore suas nuances e permita-se surpreender. Você descobrirá um mundo de aromas e paladares que talvez nunca tenha imaginado.

a essencia da cachaca artesanal

Lembre-se: priorize sempre marcas registradas e certificadas pelo MAPA (Ministério da Agricultura). Essa é a garantia de qualidade e segurança para a sua saúde.
Evite bebidas sem essa certificação.

Beba menos.
Beba melhor.
Consuma água.
Aproveite mais.

Raimundo Freire, sommelier de Cachaça

Siga o Muito Gourmet no Instagram e fique por dentro de todas as novidades gastronômicas de Salvador!

Top 500 Bars: Purgatório Bar reafirma Salvador no mapa mundial da coquetelaria

0

Speakeasy baiano figura novamente entre os 500 melhores bares do mundo e inaugura laboratório de inovação

Top 500 Bars pelo segundo ano consecutivo. O Purgatório Bar, um dos mais discretos e criativos speakeasies de Salvador, figura entre os 500 melhores bares do planeta, segundo o prestigiado ranking internacional Top 500 Bars. Em 2025, o bar aparece na 476ª colocação e mantém um feito notável: é o único representante do Norte e Nordeste brasileiro na lista.

salvador purgatorio top 500 bars

Fundado com uma proposta ousada de unir coquetelaria autoral e atmosfera sensorial, o Purgatório vem consolidando sua presença como uma referência nacional, e agora também internacional, no universo da mixologia.

A nova conquista não apenas confirma o talento da equipe comandada pelo bartender e diretor criativo Jonatan Albuquerque, como também posiciona Salvador de forma inédita na rota global da coquetelaria.

“Estar entre os 500 melhores do mundo pelo segundo ano seguido é uma conquista imensa, especialmente para um bar fora dos grandes centros. É um sinal claro de que Salvador entrou, de vez, na rota global da coquetelaria”, afirma Jonatan.

jonatan albuquerque
Jonatan Albuquerque – Foto: Divulgação

Inovação líquida: nasce o Purga Lab

Como parte de sua trajetória de evolução, o Purgatório inaugurou recentemente o Purga Lab, um laboratório de pesquisa e desenvolvimento que representa o próximo passo na coquetelaria de vanguarda.

O espaço técnico é dividido em quatro ambientes equipados com tecnologia de ponta: de centrífuga para clarificação a sistema de gaseificação, passando por Thermomix, sous-vide, forno combinado e um sofisticado Rotavapor, essa, uma tecnologia de destilação a baixa temperatura, rara no Brasil e única em uso permanente em um bar do Norte/Nordeste.

Entre os destaques do Lab está o Ice Room, ambiente exclusivo para produção dos icônicos gelos translúcidos que marcam presença nos coquetéis do bar. O projeto é também uma incubadora de ideias para o Grupo RED, que assina outros empreendimentos criativos na capital baiana, como o Pirambeira Bar e o Casa Iryna.

purga lab
Purga Lab – Foto: Reprodução

Reconhecimentos que reforçam a excelência

Além da presença no ranking internacional, o Purgatório soma outros importantes títulos. Em 2023 e 2024, foi eleito pela revista Prazeres da Mesa como dono da Melhor Carta de Drinks do Brasil. E, mais recentemente, venceu o prêmio Sabores de Salvador 2024, promovido pelo Muito Gourmet, na categoria Melhor Carta de Drinks.

O segredo? Uma combinação precisa de criatividade, rigor técnico e valorização da identidade baiana, elementos que transformam cada visita ao bar numa experiência sensorial singular.


Siga o Muito Gourmet no Instagram e fique por dentro de todas as novidades gastronômicas de Salvador!

7 dicas irresistíveis para celebrar o Dia Mundial do Chocolate em Salvador

0

Onde saborear chocolates artesanais e sobremesas criativas na capital baiana, com opções para todos os gostos e estilos

Celebrado em 7 de julho, o Dia Mundial do Chocolate é mais que uma data para os amantes do doce mais amado do planeta. É também uma oportunidade de valorizar o cacau como patrimônio cultural e agrícola, especialmente aqui na Bahia, berço de plantações centenárias e do renascimento do chocolate de terroir, feito com alma, propósito e sabor.

Afinal, é do solo fértil da Mata Atlântica baiana que brotam alguns dos melhores cacaus do mundo. E Salvador, conectada a esse legado, oferece experiências deliciosas para todos os perfis de chocólatras, dos puristas que buscam opções bean to bar às almas gulosas em busca de sobremesas criativas, veganas ou sem culpa.

Neste roteiro especial, reunimos 2 casas especialistas em chocolate artesanal e 5 sugestões de sobremesas autorais para transformar a data em uma celebração de sabores. Prepare a colher (ou o palito) e venha adoçar seu passeio!

Chocolate com identidade: Casa Opera e Amma, os orgulhos baianos do bean to bar

Casa Opera – Chocolate feito na Pituba, com alma e criatividade

Falar de chocolate artesanal em Salvador e não citar a Casa Opera é praticamente um sacrilégio. Localizada na Pituba, a loja é um verdadeiro ateliê de experiências com o cacau. Ali, tudo é produzido no melhor estilo bean to bar com precisão artesanal e criatividade baiana.

Entre as preciosidades da casa estão as barras intensas, as crocantes lascas, as pipocas caramelizadas com chocolate e o irresistível O Bolo: massa densa de chocolate com ganache cremosa e finalização com nibs crocantes. Um deleite autoral que resume o talento da marca.

Dia Mundial do Chocolate em Salvador
O Bolo – Casa Opera – Foto: Reprodução

Amma – Da floresta ao tablete: um chocolate com propósito

Mais do que sabor, a AMMA Chocolate oferece história, propósito e conexão com a natureza. Produzido com cacau orgânico e biodinâmico do sul da Bahia, o chocolate passa por um processo artesanal completo — fermentação em folhas de bananeira, torrefação delicada, conchagem lenta e moldagem cuidadosa — que respeita a essência do grão e do terroir baiano.

Reconhecida internacionalmente, a AMMA é sinônimo de chocolate puro, ético e vibrante. Suas barras (algumas premiadas) são um convite à degustação consciente.

Dia Mundial do Chocolate em Salvador
Amma – Foto: Reprodução

Do picolé ao tiramisù: 5 sobremesas para adoçar o 7 de julho

1. Manga: Picolé Chocolate & Praliné

Para celebrar o dia Mundial do Chocolate em Salvador, uma opção Leve, crocante e inventiva. Os picolés assinados pela chef patissier Kafe Bassi, no restaurante Manga, têm sabores criativos e são cobertos com uma fina camada de chocolate. Pegue o seu e faça uma caminhada pelo Rio Vermelho, uma forma deliciosa de celebrar o dia e explorar o bairro.

Dia Mundial do Chocolate em Salvador
A versão de Páscoa do Chocolate & Praliné do Manga – Foto: Reprodução

2. Orí: Uma “Explosão” sem culpa

Para quem busca prazer sem culpa, a chef Lisiane Arouca criou uma sobremesa funcional e surpreendente. A Explosão combina bolo quente de chocolate com coco, brigadeiro mole, creme de paçoca, nibs de cacau e sorvete de frutas vermelhas zero açúcar. Tudo sem glúten, sem lactose e zero açúcar.

Dia Mundial do Chocolate em Salvador
Explosão do Orí – Foto: Leonardo Freire

3. Cremonini: A jóia Vegana

Elegância e consciência se encontram nesta torta vegana do chef Massimo Cremonini. A La Goia une castanhas e ganache de chocolate com leite de coco em uma sobremesa rica, cremosa e livre de ingredientes de origem animal. Alta gastronomia em versão 100% vegetal.

cremonini la gioia
La Gioia do Cremonini Ristorante – Foto: Gabriel Brawne

4. Feito com Amor: O New York Roll viral do Instagram

Direto das redes sociais para a vitrine da confeitaria Feito com Amor, o New York Roll é um bom motivo para comemorar o Dia Mundial do Chocolate. Feito com massa folhada crocante, recheios como creme de baunilha ou chocolate e cobertura generosa de chocolate puro. Visual impactante e sabor que conquista ao primeiro mordida.

feito com amor
New York Roll do Feito com Amor – Foto: Reprodução

5. Tiramisù à Nossa Moda – Pasta em Casa

No Pasta em Casa, o clássico italiano ganha releitura criativa do chef Celso Vieira. Camadas de creme, café e chocolate se alternam em um equilíbrio delicado e generoso, que representa bem o espírito da casa: comida afetiva com sofisticação e sabor marcante.

tiramissu pasta em casa
Tiramisù à Nossa Moda do Pasta em Casa – Foto: Reprodução

Curiosidade final: o chocolate já foi moeda e ainda vale ouro

Antes de virar sobremesa, o cacau era usado como moeda por civilizações pré-colombianas. Hoje, o bom chocolate continua precioso, seja em forma de barra artesanal, torta vegana ou picolé crocante. Em Salvador, o Dia Mundial do Chocolate é um convite ao prazer com identidade e propósito.


Siga o Muito Gourmet no Instagram e fique por dentro de todas as novidades gastronômicas de Salvador!