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Reproduzindo aspectos de bares clandestinos do período da Lei Seca nos Estados Unidos, quando era proibida a comercialização de bebidas alcóolicas, o Purgatório Bar, na Pituba, será inaugurado no dia 8 de outubro, em soft opening, reforçando o conceito “speakeasy” em Salvador, com foco na altíssima coquetelaria.

Seguindo uma tendência que se espalha por diversos países, inclusive com acesso por senha, o Purgatório chega com a intenção de “condenar toda e qualquer monotonia”, propondo um menu provocativo em 4 etapas, oferecendo mais de 300 possibilidades de drinks.

Projeto dos sócios Pedro Magalhães, Edno Alves e Jonatan Albuquerque, este último mixologista, que já trabalha com o conceito speakeasy em Aracaju (SE), no Hidden, o bar traz 9 drinks autorais baseados nos 7 Pecados Capitais, com dois bônus, batizados de “Redenção” e “Danação”. A ideia é que o cliente não tenha acesso à descrição do drink, estimulando o paladar e a experiência baseada no pecado escolhido. Na prática, você escolhe o seu pecado e arca com as consequências, rs!

O bartender segue o menu com uma etapa de best sellers, resgatando clássicos contemporâneos; uma etapa apenas com versões do Negroni; e uma última, que resgata os clássicos esquecidos.

O que significa “Speakeasy”?

Nos Estados Unidos, a termo surgiu na década de 1880 e já aparecia em dicionários de gírias britânicos alguns anos antes. Speakeasies eram assim chamados por causa da prática de falar baixinho sobre tal lugar em público, ou quando dentro dele, para não alertar a polícia ou vizinhos.

Apesar de não levar em conta o uso anterior fora dos EUA, uma história americana comum traça o termo para a proprietária do saloon Kate Hester, que administrava um bar sem licença na década de 1880 em McKeesport, supostamente dizendo a seus clientes barulhentos para “falar fácil” para evitar a atenção das autoridades.

Muitos anos depois, na América da era da Lei Seca, o “speakeasy” tornou-se um nome comum para descrever um lugar para obter uma bebida ilícita.

A proibição da venda de bebidas alcoólicas nos EUA veio anos mais tarde, em 1920 (e durou até 1933), e propiciou o surgimento de figuras históricas como Al Capone, que na clandestinidade, foi o principal distribuidor de bebidas alcoólicas de sua época.

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