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Levantamento mais recente do IBOPE aponta um crescimento de 75% dos brasileiros que se declaram vegetarianos, em relação a estudos anteriores.
A Sociedade Vegetariana Brasileira – SVB , celebra o Dia Mundial do Veganismo, nesse 1° de novembro, destacando o avanço do movimento pelo não consumo de carnes e produtos de origem animal e apontando também o aumento progressivo de brasileiros que têm aderido a esse estilo de vida. Bravo!
A entidade, fundada em 2003 e criadora do Selo Vegano, comemora esse incremento de optantes por uma dieta baseada no consumo de vegetais. A quantidade de pessoas que aderem ao vegetarianismo em todo o planeta é um movimento que parece que não vai diminuir, mas sim crescer a cada ano.
Respeito pela vida animal, conscientização ambiental e busca por uma alimentação saudável e livre de riscos são os principais argumentos que pautam a existência do movimento vegano.
O veganismo, inclusive, tem provocando um impacto socioeconômico positivo, com o surgimento de novos mercados especializados, que atendam a esse público desde a alimentação até a vestimenta, passando por produtos cosméticos, de higiene, farmacêuticos e diversos itens produzidos sem nada de origem animal. Nesse sentido, a SVB possui o Selo Vegano, que concede certificação confiável a esses produtos de diversos ramos.
Um estudo da Allied Market Research aponta que o mercado vegano foi avaliado em US$ 19,7 bilhões em 2020, apresentando expectativa de crescimento para mais de US$ 36,3 bilhões até 2030.
Um levantamento encomendado pela CNN Brasil ao Ministério da Economia aponta que nos últimos 10 anos aumentou em 500% o número de empresas abertas com o termo “vegano” no nome.
“Entendemos que a conscientização e a decisão por deixar de consumir produtos de origem animal é um processo lento, que enfrenta fatores culturais, hábitos e conceitos arraigados, e essa mudança acontece aos poucos. Mas, percebemos que muitas pessoas têm diminuído o consumo de carne e já fazem questão de adquirir produtos que não tenham sido testados em animais”, diz Ricardo Laurino, presidente da da SVB.
Segundo levantamento da Inteligência em Pesquisa e Consultoria (IPEC) em 2021, 46% dos brasileiros já deixam de comer carne por vontade própria pelo menos uma vez por semana.
O estudo mais recente sobre o tema, realizado pelo IBOPE Inteligência em 2018, revela que 14% dos brasileiros se declaram vegetarianos. Esse número representa um aumento de 75% em relação ao mesmo levantamento feito em 2012.
Em questões como saúde e meio ambiente, estudos científicos comprovam os riscos do consumo de carne e a relação deste hábito com casos de câncer e problemas cardiovasculares.
Da mesma forma, estudos internacionais revelam que a produção de carne e laticínios é responsável por 60% das emissões de gases do efeito estufa da agropecuária.
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