Produzir cerveja sem ter uma fábrica própria é possível. O modelo é o das chamadas “cervejarias ciganas”, também conhecidas como “colaborativas” ou “associadas”. É uma forma bem comum de se iniciar a produção de uma nova marca, reduzindo significativamente o investimento inicial.

Por não ter um “lar fixo”, ou seja, uma fábrica, um cervejeiro dinamarquês batizou de “cervejaria cigana”, este conceito de terceirização da produção que vem ganhando destaque nos últimos tempos.

Pensando nisso, a cervejaria baiana Híbrida está abrindo o espaço de suas instalações para cervejarias que terceirizam produção. Localizada em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, a fábrica está anunciou que está abrindo suas portas para a produção de outros rótulos.

Os sócios Guilherme Uzeda e Mario Neto, sócios da cervejaria, destacam que não será um projeto pontual. “Já fizemos algumas parcerias aqui em nossa estrutura, outras cervejarias da capital (ou interior) que demonstrarem interesse e nos procurarem serão recebidas e, a partir daí, analisamos o cenário e avaliamos qual o melhor caminho para cada uma”.

O modelo de negócio das cervejarias ciganas tem sido importante para alavancar a produção de cervejas artesanais, não só na Bahia, mas no mundo inteiro. Ele é muito utilizado pelos “cervejeiros de panela”, os que fazem pequenos lotes em casa para o consumo próprio, mas que querem se profissionalizar. Após elaborarem a própria receita, abrir uma empresa e registrar uma marca, os pequenos cervejeiros buscam fábricas para iniciar a produção.

Acreditamos que agora o sonho de ser um mestre cervejeiro fica mais viável, não é?

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