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O café tem muitos papéis diferentes em todas as áreas da sociedade, incluindo o mundo dos filmes e da dramaturgia. Seja como companheiro fiel do time da produção, edição, roteiro… Ou até mesmo, como vamos mostrar hoje, como parte do elenco principal. Selecionamos algumas vezes em que o nosso amado cafezinho de cada dia foi de suma importância para o audiovisual.
Em A Origem, de Christopher Nolan, Leonardo DiCaprio e Elliot Page protagonizam a famosa “Dream World Cafe Scene”, na qual o personagem de DiCaprio explica para Paige que ele está, na verdade, sonhando, e não vivendo no mundo real. A icônica cena, considerada uma das mais importantes do filme, apresenta os dois em uma agradável cafeteria no meio da tarde, tomando um café expresso.
Já a série Friends possui o cenário, na maioria das vezes, também dentro do café Central Perk. Neste caso, o telespectador se junta a um grupo de 6 amigos na transição para os 30 anos, período em que a amizade é o tema central, estando o café sempre presente nos encontros.
Não existem dúvidas de que o café é uma das bebidas favoritas no mundo todo e, como em certos momentos a arte imita a vida, ele sempre marca presença nas telas.
Fizemos uma lista com filmes que provam como o encontro de café com cinema pode ser inesquecível:
Café em Filmes
1) O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001)
Direção: Jean-Pierre Jeunet
No filme, acompanhamos os pensamentos e as ideias originais da garçonete Amélie. A personagem, uma francesa um pouco excêntrica, nos leva em um passeio por suas idiossincrasias cotidianas em seu próprio universo.
O café, onde a personagem trabalha se chama Café des Deux Moulins e é uma atração turística bastante visitada em Paris até hoje, no bairro de Montmartre.
2) Pulp Fiction: Tempo de Violência (1994)
Direção: Quentin Tarantino
A cena em que Jimmy (Quentin Tarantino) serve a Vincent (John Travolta) e Jules (Samuel L. Jackson) um café na sua cozinha e os três comentam sobre a qualidade da escolha, deixou lembranças nos amantes do filme.
Jimmy comenta que compra um café gourmet, ao contrário do que a sua esposa costuma escolher, dando o tom do seu gosto sofisticado e caro da escolha.
Os amantes do filme do diretor e os apaixonados pelo verdadeiro sabor do café adoram a cena.
3) O Sonho de Dukale (2016)
Direção: Josh Victor Rothstein
Trata-se de um documentário que retrata a história de uma viagem para a Etiópia, berço do café. Nele, ator Hugh Jackman, conhece Dukale, um jovem fazendeiro de café que trabalha sem descanso, todos os dias, para sustentar a sua família.
A experiência foi profundamente inspiradora e isso transparece no documentário.
Nessa jornada, o ator e sua esposa, Deborra-Lee Furness, perceberam o impacto que o café Fair Trade (café de comércio justo) pode ter na vida do produtor, das comunidades, do meio ambiente e como esse tipo de café pode mudar vidas em diferentes partes do mundo.
Após a viagem, impactado pela experiência, o ator criou uma fundação e uma linha de grãos de café para ajudar no desenvolvimento dessas comunidades e outros projetos ao redor do mundo.
4) Entre Dois Amores (1986)
Direção: Sydney Pollack
Em um romance dramático, a obra traz a história de Karen Blixen, interpretada pela sempre fantástica Meryl Streep.
Uma dinamarquesa se muda para uma fazenda de café no Quênia e se casa com um barão, se tornando administradora da propriedade.
Tudo muda e se transforma com a chegada de Denys Finch Hatton (Robert Redford), um aventureiro aristocrata inglês.
5) Café com Canela (2018)
Direção: Ary Rosa e Glenda Nicácio
A obra nacional é a prova de que o hábito brasileiro de tomar um bom café da tarde pode até mesmo salvar vidas.
Após a perda do seu filho, Margarida (Valvinéia Soriano) vive isolada da sociedade. Certo dia, sua ex-aluna, Violeta (Aline Brunne) faz uma visita para um cafezinho e acaba trazendo um pouco de luz para a pessoa que foi tão importante em sua jornada.
6) Caffè Sospeso (2017)
Direção: Fulvio Iannucci e Roly Santos
Uma tradição viva até hoje da Itália, o Caffè Sospeso traz a tradição de deixar o café já pago para ser apreciado por uma outra pessoa anônima, em um momento posterior.
Passando por cidades como Buenos Aires, Nova York e Napoli, a jornada observa a socialização que pode resultar do simples ato de tirar um tempinho para um café, como uma desculpa para um encontro ou uma conversa.
O documentário apresenta relações espontâneas e pessoas comuns, como clientes, baristas e donos de cafeterias.
Gostou de ver o café em filmes? Então para encerrar essa nossa lista da sétima arte e também para inspirar os corações, deixamos essa linda poesia de Caio Fernando Abreu:
“Um café e um amor… Quentes, por favor!
Caio Fernando Abreu
Sem excessos de doçura ou amargura.
Forte
Doce…
Que ambos façam meu coração acelerar.
Que me mantenham vivo.
Um café e um amor… Quentes, por favor!
E que de nenhum deles eu sofra de vício,
Mas que de ambos,
Eu possa me dar ao luxo do hábito
Um café e um amor… Quentes por favor!
Pra ter calma nos dias frios.
Pra dar colo
Quando as coisas estiverem por um fio.
E que eles nunca tenham gosto de ontem
Nem anseiem pelo amanhã
Que me façam feliz nesse agora,
Que me abracem pela manhã.”
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